(This information is only available in Portuguese.)

2018 marca o 50º aniversário dos levantes de 1968 - na Europa, uma revolta dos jovens contra a rigidez da sociedade do pós-guerra e seus governantes, no Brasil um florescimento da Tropicália seguido pelo AI-5 e a fase mais brutal das forças armadas da ditadura. Em ambos os casos, esses eventos marcaram a sociedade por uma geração ou mais. Enquanto causavam reações, também deixaram um legado duradouro, digno de exploração e compreensão. É o que propõe a Casa Europa, iniciativa da EUNIC, que promove uma série de conversas com escritores e especialistas brasileiros e europeus, no âmbito da FLIP. Liberdade de expressão, censura, discriminação e imposição de modelos sociais serão alguns dos temas abordados nos dias 26 e 27 de julho em Paraty.

A historiadora Nina Reusch, do Friedrich-Meinecke-Institut da Freie Universität Berlin, participará da programação da Casa Europa na FLIP e na FLUP nas seguintes mesas:

27 de julho, 11hs, Museu de Arte Sacra de Paraty, Igreja de Santa Rita, Largo de Santa Rita (Entrada Gratuita)

Mesa “Revolução sexual e de costumes em 1968”
A luta pela liberdade de gênero, o feminismo, a luta contra o preconceito, o avanço civilizatório e os retrocessos. As lições de 1968, ódio e preconceito. O legado de uma geração em busca da liberdade. As sementes plantadas em 1968.
Com Nina Reusch, historiadora alemã, Wagner Schwartz, coreógrafo e performer brasileiro, e Regina Zappa, jornalista e escritora brasileira (mediação).

30 de julho, 16hs, Biblioteca Parque Estadual, Av. Pres. Vargas, 1261, Centro, Rio de Janeiro (Entrada Gratuita)

Mesa “O eterno tabu”
A sexualidade feminina tem sido reprimida desde tempos imemoriais. Apesar de todas as conquistas de 1968, o corpo das mulheres continua sendo perseguido e mutilado pelas teocracias obscurantistas do Oriente Médio. A ascensão da direita e os grandes ciclos migratórios tornaram-se uma ameaça para as conquistas do movimento feminista.
Com Djamila Ribeiro, Isablea Figueiredo e Nina Reusch.