Springe direkt zu Inhalt

Giovanna

Giovanna, historiadora, 28 anos, fez o programa FU-BEST (Freie Universität Berlin European Studies Program) em 2015.

Giovanna

Giovanna
Crédito: privat

O FU-BEST é um programa semestral e muito interessante de se fazer, porque além de oferecer a possibilidade de aperfeiçoar seu alemão, com aulas obrigatórias durante as manhãs, há diversas outras matérias que aprofundam o conhecimento dos aluno sobre a Europa e a Alemanha. Tudo isso ambientado em Berlim, uma cidade vibrante, cosmopolita e rica culturalmente.

Como surgiu a ideia de estudar na Alemanha e porque você escolheu a Freie Universität Berlin?

Quando tinha 17 anos , eu fiz um intercâmbio no Reino Unido, onde eu conheci muitos alemães e literalmente me apaixonei pela língua. Durante esse ano eu fui visitar a Alemanha e me identifiquei muito com o país e decidi que um dia eu voltaria para estudar lá também. Quando voltei ao Brasil, a primeira coisa que fiz foi me matricular em um curso de alemão! Já a escolha da Freie Universität Berlin veio depois, quando já estava fazendo faculdade de História. A USP tem convênio com a FU Berlin e pesquisei muito sobre a universidade e as possibilidades de intercâmbio e vi que a FU Berlin era uma das melhores universidades na Alemanha para minha área, o que foi um fator decisivo para minha escolha. Uma vez que a minha decisão estava feita, eu vi as possibilidades de intercâmbio e encontrei o FU-BEST.

O quê ou quem te ajudou nos preparativos para sua estadia na FU Berlin? Quais dicas te ajudaram?

Como disse anteriormente eu pesquisei muito sobre a universidade através do site da FU Berlin e também pelo site do programa. Foram muito úteis para me darem as informações necessárias. Além de ter ajuda da equipe do FU-BEST, que estavam sempre à disposição para esclarecer qualquer dúvida que os estudantes tinham.

Quais são as expectativas para o futuro após graduar-se na FU Berlin?

Uma das expectativas que eu tinha era poder me inserir dentro de um ambiente de trabalho alemão, o que aconteceu agora com o meu estágio no Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH-SP). Creio que esse programa de intercâmbio na FU Berlin tenha me aberto as portas para conseguir esse estágio, já que eu tive a experiência de estudar em uma universidade alemã e aperfeiçoado a língua. Meu próximo passo é fazer meu mestrado e, com certeza, a primeira opção que penso quando vem Alemanha à minha cabeça é a FU Berlin.

Com quais dificuldades ou problemas você foi confrontado e como fez para resolvê-los?

Creio que a burocracia alemã. Achamos que só o Brasil é burocrático, mas a Alemanha superou essa minha visão. Para ajudar com esse aspecto, eu acho que paciência é imprescindível e também organização. Nós, brasileiros, temos a mania de deixar tudo para a última hora e isso não funciona na Alemanha. Tenha sempre todos os documentos que eles pedem e faça tudo com antecedência.

Há algum aspecto particular da FU Berlin que você gostou muito?

A biblioteca!!! Projetada pelo mesmo arquiteto que fez a cúpula do Reichstag, Sir Norman Foster, a biblioteca é impressionante.

Particularmente quais aspectos da vida na Alemanha você aprecia mais?

Acho que na Alemanha é tudo muito preto no branco nas relações interpessoais. Isso pode assustar os estrangeiros no começo, mas depois que a gente se acostuma com essa honestidade e absorve isso para a vida, tudo fica mais fácil. Alemães não perdem tempo com coisas que não dão futuro e acabam utilizando seus esforços em coisas ou pessoas que realmente importam.

Que dica você transmitiria aos brasileiros que se interessam em estudar na Alemanha?

Aprendam alemão antes de irem para a Alemanha. Pela minha experiência, o conhecimento da língua alemã muda totalmente sua integração e relação com a sociedade e cultura alemãs. Por ter um nível intermediário de alemão, eu pude imergir mais profundamente no país e entender mais sobre seu povo e sua rica história do que se tivesse ido só com o inglês. Vi que muitos brasileiros ficam em uma bolha e acabam perdendo a incrível experiência dessa troca que acaba sendo a imersão em outra cultura.

Qual é a sua palavra preferida em alemão?

Freude, que significa alegria. Adoro como essa palavra soa em alemão e como faz me sentir feliz quando a ouço.

Entrevistada por Bega Tesch em 2017